A GLOBALIZED WORLD.

A GLOBALIZED WORLD ALL FOR A PEACEFUL, GLOBALIZED AND HUMANIST WORLD! OUR DESIRE IS TO GENERATE WEALTH FOR GOVERNMENTS, NATIONS, REGARDLESS OF THEIR POLITICAL REGIME, OF THEIR RELIGIOUS IDEOLOGY! GLOBALIZATION WORKS FOR A PROSPEROUS, HUMANIZED WORLD, BETTER AND IN RELATION TO COMMODITIES AND RAW MATERIALS SUPPLIERS, AS WELL AS VALUE PRODUCTS ADDING VALUE IN THE TERTIARY SECTOR. AND BRINGING THE SUPPLIER TO THE BUYER. COLLECT PRODUCT PROPERTY AND ORIGIN TAXES. WORK FOR A FAIR AND HUMAN GLOBALIZATION; FOR AN INCOME DISTRIBUTION AT THE ORIGIN. DIFFERENT FROM PAST TIMES, TIMES, WHERE LESS DEVELOPED COUNTRIES WERE EXPLORED! SAY NO TO COLONIZATION AND SPECULATIVE DISGRACE. LET'S GENERATE INCOME AND REPUDIATE THE BLACK MARKET. HOWEVER, TODAY WE PAY THE TAXES FOR THEIR COUNTRIES; WE WILL SUGGEST THAT YOU CONTRIBUTE TO THEIR GOVERNMENTS; AND STRENGTHEN YOUR NATION. COMPLIANCE WITH ICC RULES IS GOOD. ALL FOR A PEACEFUL, GLOBALIZED, MORE HUMAN WORLD. REMEMBER IF! A HAPPY PEOPLE WILL HAVE A STRONG NATION! I WANT TO REPRESENT YOU! SELL YOUR PRODUCT AND MAKE YOUR CONTINENT, YOUR COUNTRY STRONG, IN A GLOBALIZED WORLD! MLSC-COMMODETIRS, BY MARPOLINE SERVICE Moyses Alves dos Santos de Almeida, ou Almeida Santos His commercial representative, is PAN-AFRICAN, and Lover of Globalization! Almeida Santos Global Code: 67397..., Tel. +55 28 999 225585 Tel. +55 28 999500666 Email: marpoline.logistica@gmail.com marpoline@marpoline.com.br moysesalmeida22gmail.com

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Justiça sem ódio

      João Baptista Herkenhoff
          O cidadão comum pode ser tomado pelo sentimento de ódio à face de certas situações. A vítima de um crime violento, por exemplo, tem razões para nutrir ódio contra a pessoa do criminoso. Essa não é a atitude recomendada pela Ética Cristã, mas é compreensível. Coloque-se o leitor na situação de um pai, cuja filhinha pequena foi vítima de estupro. Que penalidade quererá para o estuprador? Se houvesse a pena de morte e se pedisse a pena de morte, sua explosão de revolta, ainda que não aprovada, deveria ser compreendida.
          O desejo de vindita do ofendido, em alguns casos, só é rechaçado por um sentimento religioso sincero e profundo.
          Muito diferente da reação do agredido à face do agressor é o comportamento que se exige do magistrado quando se depara com os casos que lhe caiba julgar.
          Jamais a sentença judicial pode ter o acento do ódio, da vingança, do destempero verbal ou emocional.
          Ao juiz pede-se serenidade, quietude, brandura. A autoridade da toga não se assenta nos rompantes de autoritarismo, mas na imparcialidade das decisões e na retidão moral dos julgadores.
          O magistrado deve ser tão impolutamente equilibrado, harnonioso, equânime que até o vencido deve respeitá-lo, embora recorra do julgamento desfavorável.
          Como disse com muita precisão Georges Duhamel, “a verdadeira serenidade não é a ausência de paixão, mas a paixão contida, o ímpeto domado.”
          Ou na lição de Epicuro: ”A serenidade espiritual é o fruto máximo da Justiça.”
          Em determinados momentos históricos, seja pela gravidade dos crimes em pauta, seja pelo alarido em torno dos crimes, a opinião pública pode tender à aplicação da pena de talião.
          Cederá o juiz à pressão do vozerio?
          Respondo peremptoriamente que não.
          Que garantia tem um povo de viver em segurança, de desfrutar do estado de direito democrático, se os juízes se dobrarem, seja ao poder das baionetas, seja ao pedido dos influentes, seja às moedas de Judas, seja a um coro de vozes estridentes ou silenciosas, seja ao grito das ruas?
          Um país só terá tranquilidade, prosperidade e paz se dispuser de uma Justiça que fique acima das paixões, firme, inabalável, impertubável, equidistante de influências espúrias, uma Justiça sem ódio. O ódio conspurca a Justiça.
          Aí vai esta reflexão teórica, apropriada para qualquer tempo e para qualquer lugar. A serenidade, a isenção, a capacidade de colocar-se acima dos estampidos que procuram direcionar e capturar a mente dos juízes – este é um desafio que deve ser enfrentado com dignidade e coragem sempre.
  Deixo ao leitor a tarefa de cotejar esses princípios permanentes, fundamentados na ética do ofício judicial, com fatos concretos que estejam, eventualmente, acontecendo hoje no Brasil.
João Baptista Herkenhoff, Juiz de Direito aposentado e escritor. Membro da Academia Espírito-Santense de Letras.

Resposta rápida
Para: João Baptista Herkenhoff <jbherkenhoff@uol.com.br>

Nenhum comentário:

Postar um comentário