A GLOBALIZED WORLD.

A GLOBALIZED WORLD ALL FOR A PEACEFUL, GLOBALIZED AND HUMANIST WORLD! OUR DESIRE IS TO GENERATE WEALTH FOR GOVERNMENTS, NATIONS, REGARDLESS OF THEIR POLITICAL REGIME, OF THEIR RELIGIOUS IDEOLOGY! GLOBALIZATION WORKS FOR A PROSPEROUS, HUMANIZED WORLD, BETTER AND IN RELATION TO COMMODITIES AND RAW MATERIALS SUPPLIERS, AS WELL AS VALUE PRODUCTS ADDING VALUE IN THE TERTIARY SECTOR. AND BRINGING THE SUPPLIER TO THE BUYER. COLLECT PRODUCT PROPERTY AND ORIGIN TAXES. WORK FOR A FAIR AND HUMAN GLOBALIZATION; FOR AN INCOME DISTRIBUTION AT THE ORIGIN. DIFFERENT FROM PAST TIMES, TIMES, WHERE LESS DEVELOPED COUNTRIES WERE EXPLORED! SAY NO TO COLONIZATION AND SPECULATIVE DISGRACE. LET'S GENERATE INCOME AND REPUDIATE THE BLACK MARKET. HOWEVER, TODAY WE PAY THE TAXES FOR THEIR COUNTRIES; WE WILL SUGGEST THAT YOU CONTRIBUTE TO THEIR GOVERNMENTS; AND STRENGTHEN YOUR NATION. COMPLIANCE WITH ICC RULES IS GOOD. ALL FOR A PEACEFUL, GLOBALIZED, MORE HUMAN WORLD. REMEMBER IF! A HAPPY PEOPLE WILL HAVE A STRONG NATION! I WANT TO REPRESENT YOU! SELL YOUR PRODUCT AND MAKE YOUR CONTINENT, YOUR COUNTRY STRONG, IN A GLOBALIZED WORLD! MLSC-COMMODETIRS, BY MARPOLINE SERVICE Moyses Alves dos Santos de Almeida, ou Almeida Santos His commercial representative, is PAN-AFRICAN, and Lover of Globalization! Almeida Santos Global Code: 67397..., Tel. +55 28 999 225585 Tel. +55 28 999500666 Email: marpoline.logistica@gmail.com marpoline@marpoline.com.br moysesalmeida22gmail.com

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

O Bafômetro agride o Direito?

         João Baptista Herkenhoff
          Não me sinto constrangido por eventual submissão de alguém de minha família ao teste do bafômetro, desde que realizado respeitosamente. Em mim nunca seria feito esse teste porque não dirijo. De longa data abdiquei, por decisão espontânea, do uso da carteira de motorista porque me distraía na direção.
          Também não me sinto constrangido ao passar por máquinas que detectam metais, nos aeroportos, bancos etc.
          O argumento jurídico contra a obrigatoriedade do teste do bafômetro é o de que “ninguém é obrigado a fazer prova contra si mesmo”. O argumento procede. A imposição do teste fere a Constituição. Já há decisões da Justiça neste sentido. Entretanto, se o teste de bafômetro não pode ser compulsório, a recusa de submissão ao mesmo deve ser lavrada, em termo próprio, e poderá ser ponderada, em desfavor do motorista, junto a outros elementos de prova, se tiver ocorrido acidente do qual resulte morte ou lesões corporais, ou dano material em prejuízo de terceiros.
          Se alguém que não ingeriu bebida alcoólica vê-se envolvido num acidente, sua melhor conduta será aceitar o teste de bafômetro, pois a verificação negativa da presença de álcool no organismo será elemento importante em seu benefício.
          A chamada “lei seca”, a meu ver, se aplicada com sabedoria, merece aplausos, pois tem reduzido o número de acidentes, conforme constatado. Mas, como em tudo, a virtude está no meio (in medio virtus).
          A lei seca não pode ser utilizada para justificar o arbítrio ou o desrespeito ao cidadão.
          O êxito da medida depende do equilíbrio dos aplicadores da lei.
Seria razoável lavrar auto de presença de álcool no sangue contra o sacerdote que acabou de rezar Missa e ingeriu, segundo o rito, o vinho que é utilizado na celebração?
Seria aceitável adotar procedimento incriminatório contra o trabalhador cujo ofício é provar vinhos, na indústria em que exerce o seu mister, porque resíduos de álcool foram encontrados no seu organismo?
Seria compreensível punir o noivo que acabou de contrair núpcias e que, na viagem de Lua de Mel, é surpreendido na estrada, quando então se constata que ingeriu vinho, no brinde que se levanta como voto de amor eterno, segundo a tradição milenar?
Os que zelam pelo trânsito não devem ser prepotentes, como não deve ser prepotente quem quer que tenha, nesta ou naquela função, alguma parcela de autoridade. As leis de trânsito existem em benefício do povo, em defesa da vida e da integridade das pessoas. Todos devemos colaborar para que se reduzam no Brasil os acidentes, causa trágica de luto e sofrimento.
Uma política de segurança no trânsito não se limita à utilização do bafômetro, como forma de coibir a embriaguês. Todo um trabalho educativo há de ser realizado para inspirar na coletividade, principalmente nos jovens, atitudes de respeito ao próximo, responsabilidade, moderação, convívio fraterno.
João Baptista Herkenhoff, 77 anos, é Livre-Docente da Universidade Federal do Espírito Santo, palestrante pelo Brasil afora e escritor. Autor de “Dilemas de um juiz – a aventura obrigatória” (Editora GZ, Rio, 2010).
É livre a publicação deste artigo, por qualquer meio ou veículo, inclusive através da transmissão de pessoa para pessoa.

Resposta rápida
Para: João Baptista Herkenhoff <jbherkenhoff@uol.com.br>

Nenhum comentário:

Postar um comentário